Artigo comentado: Dor crônica e exercício físico
- comunicacaolongevi
- Dec 15, 2020
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No estudo realizado por Galán-Martín e colaboradores (2019) foi apresentado que a dor musculoesquelética crônica (DMC) afeta cerca de 20% da população nos países ocidentais, causando sofrimento, deficiência e uma perda significativa da qualidade de vida dos pacientes e é um dos motivos mais comuns de consulta na atenção básica com uma prevalência crescente.
A maioria dos tratamentos administrados a esses pacientes estão focados no tratamento de estruturas que são considerados geradores de dor (músculos e articulações), por modificarem as características clínicas da Sensibilização Central (SC) e também nas estruturais do cérebro devido a dor crônica, causando alterações no controle motor e cinesiofobia (medo do movimento).
Com base neste novo conhecimento, abordagens terapêuticas são necessárias para reverter ou melhorar as mudanças descritas, e neste sentido, as diretrizes de prática clíArtnica mais recentes recomendam educar o paciente a entender melhor os aspectos da dor (neurociência da dor) permitindo a mudança de cognições, modificando crenças errôneas e reduzir o catastrofismo e a cinesiofobia e a realizarem exercício físico para melhorar a funcionalidade, bem como ferramentas para reverter as mudanças estruturais apresentadas em algumas áreas cerebrais em pacientes com dor crônica na coluna e que apresentam sensibilidade central.
O estudo também mencionou que os exercícios facilitam a neurogênese, ajudam a produzir mudanças neuroplásticas no cérebro e ativam as vias de inibição descendente da dor. Além disso, o exercício físico melhora o estado funcional desses pacientes, melhorando o controle motor, podendo ser uma ferramenta útil para melhorar a qualidade de vida, deficiência, e ajudar a diminuir a intensidade da dor percebida.
Referência:
Responsável Técnico:
Rafael Raposo
CREF: 1785G/DF
CREFITO: 11/213996-F
Grupo Longevitá - Academia Terapêutica
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